Desenvolvendo a mediunidade
Raphael Rios, Hugo Puertas de Araújo e Marcial Jardim. Resumo: Márcia Regina Farbelow
Pergunta de Maria Zilca Leite Silva: Durante o curso dos médiuns numa Instituição Espírita, na aula prática de desenvolvimento, quem se aproxima de nós: um espírito que possui afinidade conosco, ou nosso anjo guardião?
Quando estamos na escola, temos professores, mestres, que nos ensinam. Um professor nos transmite conhecimento e aguarda que o aluno assimile o aprendizado, colocando-o na prática do dia-a-dia, na ocasião e momento propício. O professor reconhecerá o aluno que melhor assimilou sua aula. Consequentemente, o professor vai transmitindo o seu conhecimento à medida que o aluno vai se aperfeiçoando.
A aproximação de qualquer espírito é sempre regida pela afinidade vibratória, ou pelo interesse de pelo menos uma das partes. Assim, se um espírito quiser se aproximar de nós, por bons ou maus motivos, ele tudo fará para estabelecer uma sintonia vibratória. Sem essa sintonia, boa ou má, o espírito, bom ou mau, nada poderá fazer.
No caso específico de um curso mediúnico, num ambiente preparado para isso pelos espíritos superiores, o médium iniciante deverá exercitar suas faculdades. Para isso será empregado o espírito com a melhor afinidade possível, pelo menos até que o médium tenha condições para encarar maiores desafios.
Há que se ressaltar que muitas vezes, a nossa primeira manifestação é de origem anímica e não propriamente espiritual. Isso ocorre até como uma espécie de terapia, onde jogamos para fora nossos traumas como se eles fossem de outra entidade. Faz parte do processo de desenvolvimento.
Com o tempo espíritos e médiuns que assumiram compromissos, vão se unindo para dar sequência aos seus trabalhos.
Mas como cada caso é um caso, é possível que, logo de início, o primeiro espírito manifestante seja justamente o nosso mentor, com o qual tenhamos algum trabalho para realizar. Quem sabe?