AFESU: trabalhando para melhorar a situação da mulher, da sua família e de toda a comunidade
Kanitz e Associados
Em 1963, quando conceitos como cidadania e capacitação profissional não eram tão conhecidos como hoje, um grupo de senhoras reuniu-se em uma escola no Jardim Taboão, SP, para fundar a Associação Feminina de Estudos Sociais e Universitários – AFESU, entidade que, antecipando-se ao futuro, já entendia que a mulher precisava estar preparada para enfrentar o mundo com independência e igualdade de condições.
A associação nasceu com o objetivo de capacitar a mulher para que melhorasse não apenas a sua própria situação, mas a de toda a família e, por decorrência, da própria comunidade.
Das simples aulas de artesanato do Centro Social Morro Velho, o trabalho evoluiu para a criação dos cursos profissionalizantes, a organização de serviços médicos ambulatoriais e a constituição da Cooperativa de Alimentos, uma experiência que gerou a Escola de Lar, Cultura e Administração – ECLA.
As beneficiadas pelo trabalho da entidade não são apenas mulheres carentes. O sistema de trabalho da AFESU é uma via de duas mãos, em que estudantes universitárias têm a oportunidade, através do trabalho desenvolvido pela entidade, de aplicar seus conhecimentos acadêmicos e também tomar contato com a realidade que enfrentarão em suas vidas profissionais.
Hoje, 1.800 universitárias, dos mais variados cursos, participam dos programas anualmente. Nos Centros de Promoção Social, desenvolvem cursos profissionalizantes, fazem visitas domiciliares ou atendem individualmente as inscritas, orientando-as para a formação profissional e para a cidadania. Junto à comunidade, atuam em programas onde colocam em prática seus projetos. Durante o ano letivo, as ações são desenvolvidas na cidade de São Paulo e periferia. Nas férias, o trabalho vai para cidades do interior.
Estudantes de arquitetura, muitas vezes com apoio das prefeituras locais, levantam problemas de saneamento básico, ajudam na construção, pintura e reforma de moradias, assim como nas áreas de saúde, pedagogia, direito e outras envolvendo-se com problemas específicos de sua área. O programa tem sido muito bem recebido em diversas localidades do Estado e, só no ano passado, esses projetos atenderam um total de 4.500 pessoas.
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