Compreendendo os sinais e avisos divinos
Autor desconhecido
Um de meus amigos ia todas as quintas-feiras à noite a uma piscina coberta e sempre via ali um homem que lhe chamava a atenção: ele tinha o costume de correr até a água e molhar só o dedão do pé.
Depois subia no trampolim mais alto e com um esplêndido salto mergulhava na água.
Um dia tomou coragem e perguntou-lhe a razão daquele hábito.
O homem sorriu e respondeu: “Sim, eu tenho um motivo para fazer isso…
Há anos, fui professor de natação, e meu trabalho era ensinar as pessoas a nadar e a saltar no trampolim. Certa noite, não conseguindo dormir, fui até a piscina para nadar um pouco, pois tinha sempre comigo a chave do clube. Chegando lá, não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. E a luz da lua brilhava através do teto de vidro.
Quando estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar, fiquei ali parado contemplando aquela imagem… Nesse momento, pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era cristão, mas quando criança aprendi que Jesus tinha morrido na cruz para nos salvar.
Não sei por quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos e nem compreendo porque não pulei na água. Só sei que desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci as escadas e meus pés tocaram o piso duro e liso… haviam esvaziado a piscina e eu não havia percebido! Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se tivesse saltado seria meu último salto.
Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou a minha vida.
Fiquei muito agradecido a Deus, que por me amar permitiu que eu continuasse vivo. Tomei consciência de que não somente a minha vida física, mas minha alma também precisava ser salva. Fui salvo duas vezes, física e espiritualmente.
Agora tenho um corpo são, porém o mais importante é que sou eternamente salvo. Talvez agora, você compreenda porque molho o dedão antes de saltar na água.”