A dor e o conformismo segundo o Espiritismo
Raphael Rios
O Espiritismo não exalta, nem enaltece e, muito menos, entroniza a dor como programa obrigatório de sofrimento que se deve abraçar permanentemente na vida encarnada. O Espiritismo faz sim, com absoluta clareza, compreender a dor e suas causas, esclarecendo o seu papel de promotora das transformações humanas para aquelas criaturas que não querem aprender a se transformar pela prática espontânea do amor incondicional.
O Espiritismo tampouco subscreve o conformismo estéril perante os infortúnios da vida, o chamado “Deus quer assim”. Muito ao contrário, ao orientar e esclarecer o ser humano sobre as causas dos seus infortúnios o compele a uma ação consciente corretiva, atuante, corajosa, consistente, permanente para eliminação das causas servindo-se dos instrumentos educadores espíritas como a reforma íntima, a adesão aos postulados crísticos advindos do Mandamento Maior e a prática da serenidade e da paciência diante dos eventos irredutíveis, entregando-os à Misericórdia do Pai.