Espiritismo brilhou na 16.ª Bienal do Livro
Da redação
De 28 de abril a 7 de maio de 2000, ocorreu a 16.ª Bienal Internacional do Livro, no Expo Center Norte, o terceiro maior evento editorial do mundo. Este ano a novidade foi apresentar, pela primeira vez, a união dos expositores espíritas em quase 500m2, numa avenida que foi chamada, na planta oficial do evento, como Avenida Bezerra de Menezes. O resultado desta união foi excepcional, pois este evento acabou se tornando o maior evento editorial espírita de todos os tempos, vendendo 25 mil livros no total, como nunca tinha ocorrido antes. Em pesquisa junto aos principais outros 300 expositores da Bienal, a conclusão é de que foi o maior movimento financeiro e de livros do evento, pois nenhum outro gênero literário vendeu tanto quanto os espíritas. Os católicos tiveram ao todo oito estandes, cujo movimento somado deve ter chegado no máximo a 16 mil livros vendidos.
A Avenida Bezerra de Menezes esteve sempre com grande movimentação, despertando a curiosidade nas pessoas para saber o que estava acontecendo. Todos estiveram envolvidos num clima de entendimento e paz, em convívio também com os grandes autores e médiuns da atualidade. A ADELER (Associação de Editoras, Distribuidoras e Divulgadores do Livro Espírita), representando o grupo, foi uma das primeiras a escolher o espaço para estes expositores. No passado, só alguns espíritas participavam deste evento ficando com pequenos espaços, e eram os últimos a escolhê-los. Espera-se contar, futuramente, com a presença de mais editoras e distribuidoras espíritas, oferecendo ao grande público este fraternal convívio.
Houve fila para pegar um autógrafo do Médium Divaldo Franco e a Rádio Boa Nova, da Fundação Espírita André Luiz, instalou uma base no seu estande, promovendo grande movimentação, fazendo tomadas ao vivo a toda hora.
Parabéns a todas as empresas que participaram com idealismo dessa iniciativa, fazendo com que brilhasse o ideal espírita.