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Estudando com Kardec – Os espíritos

05/2017 | Estamos Aqui!!!

Da Redação

Imagem do informativoEm o livro O Principiante Espírita, escrito por Allan Kardec, temos a explicação do que é o Espírito.

Nesse capítulo Allan Kardec nos descreve que os Espíritos não constituem uma classe a parte na criação, em verdade são almas que viveram na Terra e em outros mundos, mas despojados de seu invólucro corporal, o corpo físico.

Dessa forma os que admitem que a alma sobreviva ao corpo admitem a existência dos Espíritos. Negá-los importa negar a alma. Em geral se faz uma ideia muito errada do estado dos Espíritos.

Não são seres vagos e indefinidos, como muitos pensam, nem clarões de luz ou fantasmas tais quais os filmes descrevem. São seres semelhantes a nós, apenas com um corpo menos denso, fluídico e, normalmente, invisível a nós.

O Espírito quando unido ao corpo, durante a vida carnal, tem a alma um envoltório duplo: o mais denso é, grosseiro e destrutível – o corpo físico; outro leve, fluídico e indestrutível – o perispírito.

Assim, há no homem três elementos essenciais:

I – A alma ou Espírito, princípio inteligente, no qual residem o pensamento, a vontade e o senso moral;

II – O corpo, envoltório material, que põe o Espírito em relação com o mundo exterior;

III – O perispírito, envoltório fluídico, leve, imponderável, que serve de ligação e de intermediário entre o Espírito e o corpo.

Quando o envoltório exterior se acha usado e não pode mais funcionar, cai; o Espírito o abandona, assim como a noz se despe da casca, a árvore da cortiça, a serpente da pele; numa palavra, do mesmo modo que deixamos uma roupa que não nos serve mais. A isto chamamos morte.

A morte é somente a destruição do envoltório corporal, abandonado pela alma, como a borboleta abandona a crisálida. Mas o Espírito conserva o corpo fluídico, ou períspirito.

A morte do corpo liberta o Espírito do laço que o prendia à Terra e lhe causava sofrimento. Liberto desse fardo, só lhe resta o corpo etéreo, que lhe permite percorrer os espaços e vencer distâncias com a rapidez do pensamento.

Alma, perispírito e corpo unidos constituem o homem; alma e perispírito separados do corpo constituem o ser que chamamos Espírito.

Assim, é a alma um ser simples, o Espírito um ser duplo e o homem um ser triplo. Seria mais preciso reservar o vocábulo alma para designar o princípio inteligente; espírito para o semimaterial, constituído desse princípio e do corpo fluídico.

Como, porém, não é possível conceber o princípio inteligente isolado da matéria, nem o perispírito sem que esteja animado pelo princípio inteligente, alma e espírito são, em geral, empregados indistintamente: é a figura que consiste em tomar a parte pelo todo, da mesma maneira por que se diz que uma cidade é habitada por tantas almas, uma vila constituída de tantas casas. Entretanto, filosoficamente é essencial que se faça a diferença.