Curados mas não iluminados
João, 4:46-54
Colaboração: Valkiria Takahara
Segundo João, Jesus esteve dois dias na Samaria.
Os habitantes da região maravilharam-se com sua sabedoria. Reconheceram nele alguém muito especial.
Depois voltou à Galiléia, onde foi recebido com entusiasmo.
Espalhavam-se rapidamente as notícias sobre os prodígios que operava e a mensagem que transmitia.
Eram tempos gloriosos.
O Céu parecia mais próximo da Terra!
Tão maravilhosa era a capacidade daquele mestre nazareno em refletir o poder e a grandeza de Deus que haveriam de confundi-lo com o próprio Criador.
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Em Caná, foi procurado por alto funcionário de Herodes Ântipas.
A Palestina, sob dominação romana, estava dividida em quatro regiões administrativas, chamadas tetrarquias: Galiléia, Judéia, Peréia e Samaria.
Para melhor acomodar as populações ao jugo que lhes era imposto, os romanos costumavam nomear filhos da terra como seus representantes.
Herodes, membro da aristocracia judaica, governava a Galiléia. Chamado rei pelos aduladores, era mero títere de Roma.
O visitante vinha de Cafarnaum. Não viajava em missão oficial. Não era o representante do tetrarca quem ali estava. Apenas angustiado pai que lhe suplicava “descesse e curasse o seu filho, que estava à morte”.