No nosso vivenciar neste planeta azul que, amorosamente nos acolhe, devemos nos ater a diversos momentos, que, se bem analisados, nos servirão, no amanhã, de bússola a nortear os nossos passos.

Não devemos passar a vida, simplesmente, analisando de forma superficial suas belezas, seus caminhos e descaminhos.

Muitas vezes, temos de controlar as nossas emoções e nosso instinto, analisando, com maior riqueza de detalhes, as diversas experiências que se fazem presentes em nossas vidas.

Se, por exemplo, descansarmos o nosso olhar sobre um roseiral, constataremos, de imediato, a beleza das suas cores, o perfume das suas rosas e o seu doce balouçar quando acarinhadas por suave brisa.

Porém, se tomarmos em nossas mãos uma única flor, perceberemos os diversos matizes de suas cores, a perfeição e o aveludado das suas pétalas, o orvalho que conservaram, os espinhos encrustados no seu caule, enfim, passaremos a conhecer a flor em detalhe e, consequentemente, usufruiremos suas tantas belezas que a superficialidade da análise não nos permitiria.

Devemos, portanto, refletir, em detalhes, sobre o nosso viver, com firmeza de propósito, para que possamos auferir, de cada instante, um aprendizado e conquistarmos, para o acervo das nossas vidas, novas e importantes experiências.

A dor, nossa fiel companheira, também deve ser por nós, profundamente analisada e tudo deveremos fazer para que ao passar por nós, deixe-nos rastros de aprendizado e de conhecimento, e não de pessimismo e revolta.

Para que a dor não se transforme em tristeza e para que as alegrias não sejam efêmeras, empenhemo-nos para colher destes momentos, oportunidades maravilhosas no sentido do aprendizado e do conhecimento, não nos olvidando que colheremos o que semearmos e de que o Pai da Vida, na Sua infinita justiça, dá a cada um de nós, a parte exata que merecemos!