Ensinamentos do Irmão Karl
Raphael Rios
O bem pelo bem sem olhar a quem. Esclarece-nos o Irmão Karl que não encontraremos paz no coração se fizermos o bem esperando retribuição, reconhecimento, agradecimento. Se a nossa expectativa se frustrar, nos castigaremos a nós mesmos com pensamentos de ingratidão que nos tirarão o sono e a tranquilidade. O bem verdadeiro, o sacrifício, a abnegação se fazem pelo bem mesmo, pelo ato de servir a quem prezamos, a quem nos necessita, a quem amamos, sem esperar nada em troca.
Os mensageiros do Alto já nos tem afirmado que “o amor, assim como o bem, pois o bem é amor praticado, jamais é inútil, nem deixa de frutificar porque o Universo é regido por uma única mente, a Mente Divina, e por uma única lei, a Lei do Amor Universal”.
“Portanto, o bem dedicado a alguém pode ser recompensado através do outro alguém. O bem, como o amor, não correspondido de imediato é um tesouro que fica acumulado a nosso favor no Banco do Pai Eterno, para voltar, um dia, mais valorizado por um evento ou por alguém não esperado”.
Semelhantes curam semelhantes. Irmão Karl faz-nos saber que assim como enfermidades altamente agressivas, como o câncer, reciprocamente demandam terapias igualmente agressoras, como as quimioterapias/radioterapias, criaturas com oneroso passado cármico necessitam de pesados impactos, fortes provas. Dolorosas expiações para expulsar através do organismo físico o resíduo venenoso alojado no perispírito.
Entretanto, na medida em que vamos nos espiritualizando, isto é, cancelando heranças negativas por ações positivas no campo do bem, os efeitos das nossas faltas vão tendo retornos cada vez menos penosos. Igualmente no campo físico, as intervenções da medicina acadêmica são cada vez menos agressivas. Passamos a assimilar muito mais as doações curadoras provindas das vibrações recebidas e fazemos com que as nossas próprias vibrações se tornem mais efetivas em favor do próximo.
Porque espiritualizar-nos é exercitar crescentemente o amor ao próximo pela caridade constante. É plantar para nós mesmos colhermos o que semearmos quando a sábia Lei de Causa e Efeito aprouver nos entregar o saldo da nossa contabilidade espiritual no bem, descontados os débitos passados dos nossos atos incorretos.