Núcleo Espírita Assistencial "Paz e Amor"

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Informativo mensal do NEAPA
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Respeitando opiniões

08/2015 | Estamos Aqui!!!

Alexandre Ferreira

Imagem do informativoUm dos nossos maiores defeitos é acharmos que somos sempre os detentores da verdade. Queremos, constantemente, impor nossas opiniões às outras pessoas e raramente ouvimos o que elas têm a nos dizer.

Se soubéssemos discutir serenamente com todos aqueles que têm pontos de vista diferentes dos nossos, colocando nossas opiniões mas, também, refletindo sobre tudo aquilo que nos é dito, com certeza cometeríamos menos erros no curso de nossas vidas.

Mas qual nosso primeiro impulso quando alguém contraria nossas opiniões? É o de querer convencer essa pessoa a pensar como nós, não importando se, para isso, iremos desrespeitá-la ou mesmo agredi-la verbalmente. Não refletimos, sequer, se realmente estamos certos ou não. Quantas vezes queremos impor nossa maneira de pensar mesmo sabendo que estamos errados? Quantas vezes nosso orgulho impede que reconheçamos que a outra pessoa é quem está com a razão?

Muitas pessoas costumam dizer que a verdade não pertence a ninguém. Dizem que cada um vive em um mundo diferente, com pensamentos e atitudes diversas; cada um tem a sua verdade. Sabemos, entretanto, que a verdade é uma só. Aquela que vêm de Deus e que, hoje, como espíritas, temos a oportunidade de conhecer e a obrigação de seguir. O que difere não é a verdade e sim, o momento em que cada criatura se encontra. Não podemos colher os frutos se ainda encontram-se verdes. Acreditemos que cada um tem o seu momento e não tentemos mais impor nada a ninguém.

Nossa obrigação é a de orientar, procurar mostrar às pessoas que nos rodeiam o caminho para a verdadeira felicidade sem, jamais, agredi-las e obrigá-las a aceitar o que ainda não podem compreender. Antes de condenar alguém pelo seu modo de agir, olhemos para dentro de nós e relembremos quantas foram as vezes em que, mesmo conhecendo esse caminho, não fomos capazes de segui-lo integralmente…

Muitas vezes, possuímos a melhor das intenções tentando convencer as pessoas que amamos a seguir nossas orientações e conselhos, querendo, com isso, evitar que caiam em erros e algo de mal lhes venha a ocorrer.

Esquecemos, entretanto, que essas quedas são necessárias para que possam evoluir pois, geralmente, somente através da dor é que procurarão o caminho do bem.

Lembremos-nos sempre de nosso Mestre Jesus que, apesar de ter absoluta convicção de que a verdade caminhava a Seu lado, jamais procurou impor Sua Divina Lei de Amor a ninguém, respeitando e compreendendo os limites de cada criatura humana, orientando-as com brandura, serenidade e muito amor.